nós somos o que contamos
PROFESSORA: MIRIAN
ALUNA: CLAUDIA MORAES DO NASCIMENTO
PERÍODO: 2011/1
ALVES. Nilda. NÓS SOMOS O QUE CONTAMOS: A narrativa de si como prática de formação.
Segundo Nilda Alves as narrativas dos praticantes docentes no cotidiano escolar contribuem significativamente para a construção da história escolar brasileira, sobretudo, quando esse sistema transcorre dissonâncias. As escolas são laboratórios de narrativas – escritas ou orais - vividas e/ou vivenciadas pelo profissional de Educação que corroboram positivamente para elaborações de projetos e políticas educacionais.
Esses relatos possibilitam uma análise dos significados subjetivos dessas experiências vividas trazendo a tônica às concepções de memória individual e coletiva. A importância de desassociar essas memórias contribuiu para uma análise dos relatos, não de forma uniforme e homogêneo, muito embora, cada narrativa componha o todo, mas, justamente de observar como cada autor da narrativa revela o fato vivenciado, ou seja, como cada praticante docente expressa e verbaliza a realidade vivida.
E é interessante ressaltar as diversas traduções que cada indivíduo faz dessas narrativas no cotidiano escolar e como ele apropria-se dela: os relatos manifestam desejos, anseios, dissabores, preocupações; revelam gestos, maneiras, movimentos que somados constroem uma realidade que para quem relata e altamente fidedigna. E mais, as analises delas permiti detectar mudanças de direções, contradições, discordâncias políticas, omissões, conflitos e tantas outras questões que envolvem esse ambiente.
É importante compreender que as narrativas feitas pelos praticantes da educação na verdade é a memória desses sujeitos quanto profissionais da educação e, os identificam como tal. Além, de ser uma mão de via dupla, uma vez que, ao narrar o fato, isto é, trazer a memória a sua convivência, o indivíduo reflete sobre seu passado e, busca o futuro no presente.
Levando em consideração