Coronelismo
Plano de Aula
Coronelismo: a enxada e o voto
Maringá 2013
Coronelismo: a enxada e o voto
Apresentar e contextualize os termos "Coronelismo" e "voto de cabresto" para os alunos e fazer a ligação com o equivalente atual do termo.
Objetivos: Conhecer e refletir sobre os chamados "coronéis" e seu poder político no início do século XX, assim como o avaliar a existência ou não de um possível coronelismo atual.
Conteúdos: História do Brasil; Primeira República; Coronelismo.
Anos: Ensino Médio (preferencialmente Terceiros Anos).
Tempo estimado: Uma (01) aula.
Materiais necessários: Trecho do livro "Coronelismo, Enxada e Voto" de Victor Nunes Leal. (P. 43-44). Organograma dos principais fatos e transformações na primeira República.
Desenvolvimento
1ª etapa
Inicie esta etapa de trabalho comentando com os alunos que o termo "Coronelismo" é muito recorrente na história da república brasileira e na política. Pergunte à turma qual é o significado da expressão e anote as respostas no quadro.
Explique aos alunos que o termo "Coronelismo" remete a um momento anterior à República. Quando Dom Pedro I deixou o reinado, em 1831, foi criada a Guarda Nacional, criando um coronelismo institucional. Na ocasião, as patentes militares foram colocadas à venda pelo governo regencial que comandou o Brasil até 1842. Os homens mais ricos, grandes proprietários de terra, em geral, puderam comprar títulos de tenente, capitão, major, tenente-coronel e de coronel da Guarda Nacional, que era o mais importante de todos.
Apesar da origem do termo ainda no período imperial, foi na República que ele ganhou mais representatividade no cotidiano do povo brasileiro e passou a conceder poderes maiores ao portador do título. Os coronéis da Primeira República eram grandes latifundiários e, eventualmente, comerciantes enriquecidos, que gozavam de grande poder e de muitos privilégios