Cores e corantes
PROJETO: Cores no mundo dos tecidos
Renata Alves dos Santos1, José Ricardo Loiola de Oliveira2, Leandra de Oliveira Cruz da Silva3
1, 2, 3 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais-Campus Barbacena.
jrloiola@oi.com.br
Palavras chave: corantes, luz, tingimento.
1- Introdução
Este trabalho tem como objetivo considerar a interdisciplinaridade e suas aplicações na prática docente. Qualquer discussão que pretenda abordar a problemática da mesma implica em se refletir sobre o significado de disciplina e sua relação com a construção do reconhecimento que a caracteriza enquanto o objeto de ensino e aprendizagem. A interdisciplinaridade, seja na mera combinação de especializações ou na sua superação, é um movimento complementar, harmônico ou conflituante ao da disciplinaridade1. A percepção das cores no mundo em que vivemos relaciona-se a diversos temas importantes de serem trabalhados no ensino médio e que envolvem disciplinas como a química, a física, a biologia e a história, constituindo-se uma possibilidade de trabalho interdisciplinar no processo educacional.
Na nossa vida e no mundo as cores estão sempre presentes, e constantemente temos contato com elas: ao escolhermos nossas roupas, na alimentação, nas bebidas, nos cabelos, enfim, em tudo.
As cores estão em todos os lugares, bastando apenas olharmos ao nosso redor e veremos vários tons e nuances, no céu, na natureza, nos pássaros, nas pessoas e objetos, mas para isso é preciso a presença de luz.
A luz branca é composta pela reunião de numerosas radiações coloridas que são decompostas em faixas.
A cor é uma sensação provocada nos olhos pela luz, chamada cor–luz. É observada através dos raios luminosos e pode ser decomposta em muitas cores, sendo que a luz branca contém todas as cores2.
Em 1664, Isaac Newton fez incríveis descobertas sobre a luz e as cores. Seus estudos se basearam na observação do arco-íris. Com um prisma e lentes, nos