Cordel

LITERATURA DE CORDEL

Carlos Drummond de Andrade que é um dos maiores poetas brasileiros definiu a literatura de cordel dessa forma:
“A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro em suas camadas modestas do interior.O poeta cordelista exprime com felicidade aquilo que seus companheiros de vida e de classe econômica sentem realmente. A espontaneidade e graça dessas criações fazem com o leitor urbano, mais sofisticado, lhes dedique interesse, despertando ainda a pesquisa e análise de eruditos universitários. È esta, pois, uma poesia de confraternização social que alcança uma grande área de sensibilidade” A literatura de Cordel é conhecida popularmente como folheto e é definido como um gênero literário popular escrito freqüentemente na morma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Tem origem desde a época do Renascimento e seu nome tem origem na forma como tradicionalmente eram vendidos pendurados em cordas ou barbantes em Portugal. Portanto foram os Portugueses que introduziram o cordel desde a colonização. Os autores ou cordelistas recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola ou fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil foi fundada em 1988 a ACADEMIA BRASILEIRA DE LITERATURA DE CORDEL. Os textos considerados romances na literatura de cordel possuem características como personagens em cena e monólogos com queixas, súplicas, rogos e preces por parte do protagonista. Têm como ponto central problemas resolvidos através de inteligência e astúcia para atingir o objetivo, nos romances envolve elementos imaginário europeu como duques, condes, castelos o herói sofre, vive desgraça e martírio por seu amor ao qual sempre será fiel. A literatura de cordel poética tem como estrofe de quatro versos foi o que iniciou o cordel mas, hoje