cor e raça
Resenha do capítulo Cor e Raça
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Cor e Raça. In. GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Preconceito racial: modos, temas e tempos. São Paulo: Cortez, 2008.
GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Cor e Raça. In. GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Preconceito racial: modos, temas e tempos. São Paulo: Cortez, 2008.
O livro fala sobre o preconceito racial que é o termo principal para entendermos as relações humanas existentes no mundo, pois este tem implicações históricas, político, culturais e sociais. O mais presente no cotidiano, apesar de existirem várias cores de pele, é a dualidade preto e branco, isso que em maioria se deve por relacionarem o contrário um do outro: luz/trevas, claro/escuro. Para explicar a origem de todo esse prejulgamento em relação aos de “pele preta” é necessário conhecer toda história que gira em torno desta questão racial.
Originalmente a palavra “negra” refere-se a pessoas que tem a pele escura. O primeiro contato dos europeus com os negros africanos foi no período de conquistas coloniais no século XVI, nesse momento surge o primeiro sinal de sentimento de repúdio em relação aos negros, pois segundo a cultura cristã o escuro significa algo temeroso, trevas, o pecado, e até relacionavam a cor de pele dos negros como alguma maldição divina. Pois segundo uma passagem bíblica, Cã, filho de Noé, zombou de seu pai quando o mesmo estava bêbado e nu, ele foi “condenado”, juntamente com sua descendência, a serem servos dos servos de seus irmãos, mas isso não explica a questão na negrura só a questão de existirem escravos. Na África também havia um significado para o inverso de sua cor, ou seja, para eles o branco era algo ruim, o demônio. Em Portugal o termo negro designava-se a todos de pele morena, mas exclusivamente os negros africanos passaram a ser chamados de “preto”, então os europeus também passaram a se intitular de brancos. Além do preconceito decorrente da ideologia de supremacia racial