cor aparente e cor efetiva e turbidez de uma amostra
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Introdução Os principais parâmetros utilizados para caracterizar fisicamente as águas naturais são a cor, a turbidez, os níveis de sólidos em suas diversas frações, a temperatura, o sabor e o odor. Embora sejam parâmetros físicos, forneçam indicações preliminares importantes para a caracterização da qualidade química da água como, por exemplo, os níveis de sólidos em suspensão (associados à turbidez) e as concentrações de sólidos dissolvidos (associados à cor), os sólidos orgânicos (voláteis) e os sólidos minerais (fixos), os compostos que produzem odor. A coloração de uma amostra de água está associada ao grau de redução de intensidade que a luz sofre ao atravessá-la (e esta redução dá-se por absorção de parte da radiação eletromagnética), devido à presença de sólidos dissolvidos, principalmente material em estado coloidal orgânico e inorgânico. É importante distinguir dois tipos de definições quanto à cor de um corpo hídrico: a cor aparente e a cor verdadeira. Na cor aparente está incluída a presença de sólidos particulados conferindo turbidez ao meio. Enquanto para se obter a cor verdadeira deve-se remover a esses sólidos em suspensão por centrifugação, filtração ou sedimentação. A Cor é uma característica da água que pode fornecer importantes indícios de fenômenos naturais como a lavagem do solo pelas enxurradas, ou da agressão antrópica (proliferação de algas devido o lançamento de esgotos) ao lago ou reservatório. Dependendo de sua intensidade, pode interferir na medição da transparência e da turbidez. O maior problema relacionado à coloração da água, em geral, é estético, pois pode causar efeito repulsivo aos consumidores. Dependendo da constituição do material particulado ou dissolvidos o meio poderá apresentar diferentes cores, tais como:
Azul: Pouco material em suspensão
Verde: Rica em fitoplâncton e outras algas
Vermelha: Certos tipos de algas ("maré vermelha")
Amarela/Marrom: Materiais orgânicos