Projeto para recuperação da biodiversidade próxima a mananciais hídricos no Cerrado conta com apoio da Embrapa
Definida no dicionário como "processo de alteração intencional de um habitat que visa restabelecer um ecossistema a fim de imitar a estrutura, função, diversidade e dinâmica do ecossistema original", a chamada Restauração Ecológica é uma das áreas de atuação da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, cujo objetivo final é recuperar as funções ecológicas de um ecossistema ou de uma paisagem. Esse é o principal objetivo do projeto "Águas do Cerrado – O futuro em nossas mãos", desenvolvido pelo Instituto de Permacultura: Organização, Ecovilas e Meio Ambiente (IPOEMA) com apoio financeiro da Petrobras e, agora, cooperação técnica da Embrapa. O projeto envolve ações de revegetação de áreas associadas a cursos d`água e a promoção do uso racional dos recursos hídricos. O contrato de cooperação com a Embrapa, formalizado no dia 28 de janeiro de 2015 e com duração de 17 meses, prevê a realização de monitoramento dos processos e dos impactos associados às ações de recuperação de áreas degradadas.
Lançado em abril de 2014 e com estimativa de duração de dois anos, o projeto "Águas do Cerrado" prevê o plantio de 170 mil mudas de árvores nativas do em 76 propriedades rurais localizadas na área da Bacia Hidrográfica do Rio São Bartolomeu, na Estação Ecológica do Jardim Botânico e em Áreas de Proteção de Manancial da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Ao final, a estimativa é recuperar uma área de aproximadamente 90 hectares.
De acordo com Daniel Luís Mascia Vieira, pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, a Embrapa está em busca do desenvolvimento de técnicas para tornar a restauração ecológica mais eficaz e barata. "Atualmente, os métodos de restauração ainda são muito caros e nem sempre são eficazes. Então o nosso objetivo é acompanhar de perto o projeto e