Coputação
Na semana passada, Edward Snowden um ex-funcionário da CIA (a Agência de Inteligência Americana) que admitiu ter revelado detalhes secretos de um sistema de monitoramento de informações pessoais adotado pelo governo americano diz que agiu para defender a "liberdade das pessoas em todo o mundo" e para "ajudar a defender as pessoas da opressão".
Ele disse que agentes da Agência Nacional de Segurança dos EUA (sigla em inglês NSA), como parte de um programa de espionagem chamado PRISM (sigla em inglês para Métodos Sustentáveis de integração de Projetos), monitoravam secretamente, telefonemas, e-mails e, teriam acesso aos servidores de nove grandes empresas que atuam na internet, incluindo Google, Microsoft, Facebook, Yahoo, Skype e Apple – algo que as autoridades americanas dizem ser legítimo.
Todas as empresas negam ter conhecimento desse programa, e que permitem o acesso somente com intimações judiciais sobre indivíduos específicos.
O programa coletaria dados como histórico de navegação, conteúdos de e-mails, conversas de chats, e transferências de arquivos.
Seu objetivo seria, principalmente, obter informações sobre suspeitos e redes de terrorismo, segundo autoridades americanas.
Funcionários do centro de espionagem britânico Government Communications Headquarters (Quartel-general de Comunicações do Governo, ou GCHQ) terão de prestar depoimento sobre denúncias de supostos acessos a dados de cidadãos britânicos por meio da PRISM. O centro, porém, diz ter operado dentro de quadros legais britânicos.
O ex-funcionário disse que a extensão do monitoramento feito pelos agentes americanos é "aterradora", “o NSA construiu uma infraestrutura que lhe permite interceptar quase qualquer coisa. Nós podemos colocar grampos em máquinas (computadores). Uma vez que você esteja na rede, nós podemos identificar sua máquina. Você nunca estará seguro, não importa que medidas de proteção você adote.”
Logicamente, entende-se a preocupação