Coprocessamento de resíduos
Também conhecido como co-incineração, o co-processamento é umas das formas conhecidas no tratamento de alguns resíduos industriais, inclusive luvas contaminadas com óleo, graxas e etc.
No presente capítulo, foi apresentado o histórico do co-processamento.
Como ele surgiu, e o porque de estar em grande ascenção no mercado brasileiro de tratamento de resíduos.
De acordo com a empresa Tribel®, co-processamento é a destruição térmica de resíduos industriais em fornos de cimento.
- História e co-processamento no exterior
As primeiras experiências de reaproveitamento de resíduos em fornos de cimento foram realizadas com sucesso na década de 1970 (KIHARA, 1999). De 1974 a 1976,a fábrica de Cimento Saint Lawrence (AVELAR, 2006), no Canadá, fez testes para avaliar a eficiência de destruição de resíduos em fornos de cimento.
Em toda a Europa, a pioneira foi a França, que em 1978, na Ciment Français foi realizado os primeiros testes. Em 1979, o Grupo Lafarge iniciou as atividades de co-processamento nos Estados Unidos, na fábrica Paulding, Ohio. Desde então, o panorama mundial do co-processamento tem se desenvolvido constantemente.
De acordo com as estimativas do livro OficeMen, 1998, pág 26, de 1997, foram co-processados na União Européia mais de quatrocentas mil toneladas de pneus e foram usados seiscentas mil toneladas de resíduos líquidos como combustíveis alternativos em fornos de cimento.
Em 1995, registrou-se nos EUA, aproximadamente 45 fornos de cimento em 24 Fábricas. Essas juntas tinham a capacidade de co-processar aproximadamente hum milhão de toneladas de resíduos por ano. (MOORE, 1995, PÁG 131)
No Japão, onde o co-processamento iniciou na década de 1980, tardio, se compararmos com os países europeus e norte-americanos (Canadá e EUA), foram queimados em 1990, em três sites da principal Cimenteira Japonesa, a Cimento Onoda, 26 tipos de resíduos industrias, provenientes de 252 indústrias diferentes, sendo cento