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Recebem o nome de corrente contínua (C.C. ou D.C. no equivalente em inglês) e corrente alternada (C.A. ou A.C. no equivalente em inglês) dois sistemas diferentes de coordenar o fluxo de elétrons dentro de um circuito elétrico.
Uma corrente é considerada contínua quando o fluxo dos elétrons passa pelo fio do circuito sempre em um mesmo sentido, ou seja, é sempre positiva ou sempre negativa, circulando no sentido do pólo positivo para o pólo negativo, se considerarmos o sentido convencional da corrente, ou circula do pólo negativo para o pólo positivo, se considerarmos o sentido da corrente dos elétrons. A maior parte dos circuitos eletrônicos trabalha com corrente contínua, sendo aspilhas e as baterias os melhores exemplos de onde encontrar este tipo de corrente.
A corrente alternada é caracterizada por um fluxo alternado no sentido dos elétrons. Neste contexto, eles estão mudando de direção a todo momento, estima-se que 120 vezes por segundo. Tal variação permite aos transformadores de uma linha de transmissão receberem a energia elétrica produzida, permitindo que esta percorra uma maior distância.
O problema com o sistema de corrente contínua é que nele não há alternância, não sendo aceito pelos transformadores e assim não consegue ganhar maior voltagem. Desse modo, a energia elétrica não pode seguir muito longe. Por essa razão, a corrente contínua é usada em pilhas e baterias ou para percorrer circuitos internos de aparelhos elétricos, como o de um computador. Tal corrente não serve, porém, para transportar energia entre uma usina e uma cidade. Caso o ser humano tivesse insistido em transmitir energia a longas distâncias por meio da corrente contínua, seria necessário a construção de usinas produtoras de energia elétrica a cada dois quilômetros ou três.
O final do século XIX presenciou um episódio curioso em meio à descoberta da energia elétrica e suas propriedades, que foi a chamada "Guerra das Correntes". Gradualmente, o