Copa do mundo 2014: uma visão sustentável para o estádio do morumbi
A partir do século 21, muito se tem falado do termo sustentabilidade no meio empresarial. As organizações e empresas prestadoras de serviços, cada vez mais, tendem a demonstrar sua preocupação em preservar sua imagem do ponto de vista social e ambiental. Companhias e entidades que anteriormente nunca tiveram participação em dimensões diferentes da habitual econômica, hoje passam a ter a necessidade de adequar sua política de modo que não deixem de lado a dimensão ambiental. Importantes inovações tecnológicas, de produtos, processos e serviços foram introduzidas no mundo organizacional a partir da emergência do conceito de sustentabilidade (KEINERT, 2007). Este conceito, no entanto, não significa apenas conservação e proteção ambiental; contempla também aspectos de ordem econômica e social, buscando minimizar danos econômicos e ambientais a longo-prazo (CHERNUSHENKO, 2002). Por sua vez, programas de esportes bem elaborados funcionam no sentido de ajudar a cumprir as metas de desenvolvimento humano sustentável, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social e para a sustentabilidade do meio ambiente (NAÇÕES UNIDAS, 2003). A realização de atividades esportivas requer a provisão de lugares apropriados, seguros e limpos para se jogar, sejam instalações ou estádios e ginásios (PNUMA, 1994 apud NAÇÕES UNIDAS, 2003). Dessa forma, os estádios de futebol que antes eram utilizados simplesmente como locais para uma grande quantidade de pessoas assistirem aos jogos ou eventos, sem oferecer muita estrutura, atualmente, podem dispor de um forte sistema que torne o local muito mais sustentável (RIBEIRO, 2008 apud DACOSTA et at, 2008)
Neste novo século, a forma dos estádios deve expressar uma simbologia dinâmica, plástica, fluente e orgânica: uma imagem de mobilidade e movimento que se distancie ao mesmo tempo do símbolo de estádio como forma centralizada de poder para tornar-se de um local de