Coorte Vitamina D Mariana 1
Activated Injectable Vitamin D and Hemodialysis Survival: A Historical Cohort Study
Ming Teng, Myles Wolf, M. Norma Ofsthun, J. Michael Lazarus, Miguel A. Herna´n.
Introdução:
A deficiência de vitamina D é uma condição comum especialmente em pacientes com doença renal terminal. Com a síntese reduzida de vitamina D ativa, a chance de hiperparatireoidismo é maior. A principal indicação da injeção de vitamina D ativada em pacientes com doenças renais é para suprimir os níveis séricos do hormônio paratireoide (PTH) prevenindo complicações ósseas.
No entanto, a injeção de vitamina D ativada causa outros benefícios, além da supressão de síntese de PTH. Ela também modula o sistema imunológico e sistema inflamatório, suprimi a expressão de renina e promove a saúde do endotélio vascular.
Objetivo:
Esse artigo trabalha com a hipótese de que a terapia da injeção de vitamina D ativada melhora a sobrevida de pacientes com doença renal terminal, que se submetem à hemodiálise.
Materiais e Métodos:
Foi realizado um estudo de coorte histórico da incidência de pacientes com hemodiálise crônica, que iniciou a hemodiálise em qualquer uma das 1000 unidades operadas pela Fresenius Medical Care. A população do estudo primário foi todos os pacientes que iniciaram a hemodiálise crônica entre 1 de janeiro de 1996 e 31 de dezembro de 1999. Esses pacientes foram acompanhados até 31 de dezembro de 2002.
Resultados:
O estudo foi composto por 51.037 pacientes que sobreviveram e continuaram em hemodiálise, durante pelo menos 90 dias da iniciação da terapia. Ao contrário dos níveis séricos de PTH, os níveis séricos de cálcio e fósforo não parecem diferir clinicamente entre aqueles que fizeram e não fizeram receber a injeção de vitamina D. Em dois anos a taxa de sobrevivência foi de 75,6% no grupo que recebeu vitamina D injetável. A taxa de mortalidade foi estimada em 26% menor nas pessoas que receberam vitamina D injetável do que as que não receberam. Em relação