Cooperativismo

1. Histórico
Durante a Revolução Industrial, no século 18, a redução do valor da mão-de-obra, os salários baixos e as longas jornadas de trabalho geraram diversos problemas socioeconômicos. A princípio surgiram associações para assistência social, porém sem muitos resultados. Os pioneiros foram P. C. Plockboy, idealizador da “cooperação integral” por classes de trabalhadores, e John Bellers, que organizava “Colônias Cooperativas” para produzir e comercializar sem intermediários. O industrial americano Robert Owen foi o primeiro a reduzir jornadas de trabalho e criar creches para os filhos dos empregados, entre outros benefícios. Após está experiência, surgiu o termo cooperativismo, onde as pessoas conseguiriam superar suas necessidades, porém sem deixar de lado o respeito ao ser humano, através de algumas práticas e regras. Em 1844, na Inglaterra, 28 operários, na maioria tecelões reuniram suas ideias, costumes e tradições, e com um ano de trabalho acumularam 28 libras para abrir um armazém cooperativo. Esta foi a primeira cooperativa moderna do mundo, chamada Sociedade dos Probos de Rochdale, de onde surgiu a base para o cooperativismo autêntico. Em doze anos eles passaram a ser 3.450 sócios com um capital de 150 mil libras. No Brasil, as cooperativas surgiram na época da colonização portuguesa, emergindo no Movimento Cooperativistas Brasileiro, no final do século 19. Na área urbana, a primeira foi a Sociedade Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, na cidade de Ouro Preto (Minas Gerais).
Depois, em 1902, surgiram as cooperativas de crédito do Rio Grande do Sul, propaganda a doutrina cooperativista. No ano de 1969 foi criada a OCB (Organização das Cooperativas brasileiras e em 1995 o cooperativismo brasileiro ganhou reconhecimento internacional através da eleição de Roberto Rodrigues, o primeiro não-europeu a ser presidente da Aliança Cooperativista Internacional.

2. Pontos fortes para formar uma cooperativa Para se