coombs
“TESTE DE COOMBS”
2010
Renata Campos Cadidé
IMUNOLOGIA CLÍNICA
O fator Rh é um componente localizado na superfície dos eritrócitos humanos. Ele cumpre as leis da hereditariedade através de uma herança monoiibrida dominante, sendo que o fator Rh positivo é um fator dominante sobre o Rh negativo.
Em populações humanas, o fator Rh tem uma grande importância, pois ele predispõe o aparecimento de doenças hemofílicas no recém nascido ou eritroblastose fetal.
A doença hemolítica perinatal é causada pela isoimunização materna desencadeada pelo Rh ou fator D. Ocorre devido a exposição da mãe às hemácias fetais Rh positivas, tendo o feto herdado o antígeno D de seu pai.
Durante a gravidez, os eritrócitos do feto são separados da circulação da mãe por uma camada de células na placenta chamada trofoblasto. No decorrer da primeira gravidez, quando uma mulher Rh negativo gera um feto Rh positivo, esta mulher geralmente não é exposta às células sanguíneas vermelhas fetais em quantidade suficiente para ativar células B especificas para Rh negativo. No nascimento, entretanto, a separação da placenta e da parede uterina permite que grandes quantidades de sangue do cordão umbilical entrem em contato com a circulação da mãe.
Estes eritrócitos fetais ativam células B Rh negativo específicas, resultando na produção de plasmócitos Rh específicos e células B de memória na mãe. O anticorpo IgM secretado elimina as células vermelhas fetais Rh da circulação materna, porém, as células B de memória permanecem, um risco para qualquer gravidez subseqüente.
A ativação das células B de memória numa gravidez posterior resultará na formação de anticorpos
IgG anti Rh, que atravessarão a placenta e danificarão as células sanguíneas do feto.
Em uma segunda gestação, pequenas quantidades de sangue fetal passarão para o sangue materno através de falhas microscópicas na membrana placentária. Se o feto é Rh positivo e a mãe Rh negativa, as células