Coombs direto e indireto
[pic]A primeira decisão que se tem de tomar, é a de transportar ou não a grávida para o hospital, esta decisão vai depender do estado de avanço do trabalho de parto e das condições do local onde se encontra a parturiente (casa própria, lugar público, etc.). Por isso deve proceder ao exame da mulher, explicando o que vai fazer e porquê, e pedir sempre a presença de outra pessoa da família, amiga ou vizinha, se possível também do sexo feminino. Devem ser feitos todos os esforços para respeitar o pudor da mulher, quer durante o exame da vulva e vagina, quer durante e depois do parto.
Durante uma contracção deve examinar a vagina para pesquisar se existe a apresentação da coroa cefálica ou qualquer outro tipo de apresentação. Se há apresentação da coroa cefálica, durante as contracções: Não transporta a grávida e prepara-se para assistir o parto. Se não há apresentação da coroa cefálica, deve vigiar os sinais vitais da grávida, em especial, a respiração e o pulso, e proceder ao transporte.
Se a grávida tem contracções de 7 em 7 minutos, ou mais, se não há apresentação do bebé, aquando das contracções (dores), haverá ainda tempo para o transporte.
Neste caso deve transportar a grávida em decúbito lateral esquerdo (as grávidas no final da gravidez, não devem ser colocadas em posição de decúbito dorsal (deitada de costas) porque esta posição provocará maior sofrimento para a grávida e também para o bebé.
Se durante o transporte o parto se inicia, deve-se parar o veículo, assistir o parto e, só depois, continuar o transporte, sem velocidade e sem sinais sonoros.
Enquanto se examina a grávida é fundamental obterem-se respostas às seguintes questões:
- É o primeiro filho? (Em regra, o trabalho de parto de um primeiro filho demora mais tempo que o dos seguintes)
- Tempo de gestação?
- Sentia o bebé mexer normalmente nos últimos dias?
- Há quanto tempo começou a ter contracções? Qual o intervalo entre elas?
- Já ocorreu a ruptura da bolsa