Convite à filosofia, marilena chauí
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No século XIX o filosofo Hegel afirmou que somos seres históricos. As sociedades sofreriam melhoras ao passar do tempo, acumulando conhecimento e técnicas, era chamada a idéia de Progresso. O filosofo Augusto Comte atribuía o progresso a ciências positivas. O desenvolvimento social seria possível com o desenvolvimento do conhecimento cientifico. No século XX, essa idéia mudou, a história era descontinua, as sociedades se diferenciavam umas das outras. A filosofia para dominar a sociedade e os indivíduos tinha plena confiança na ciência e na tecnologia, a sociologia no século XIX serviria para organizar o social; a psicologia serviria para descobrir como funciona o psicológico humano. No século XX a filosofia não acreditava mais nessas idéias otimistas com os trágicos acontecimentos da época. Elaboraram a Teoria Critica, a razão instrumental servia para intimidar e causar medo aos seres humanos; e a razão critica analisa e afirma que as mudanças sociais só acontecem pela finalidade de libertar e não manter o controle. No século XIX a filosofia acreditava nas utopias revolucionarias, de construir uma vida justa e igual. Com o surgimento das sociedades totalitárias no século XX, a filosofia começou a pensar como os seres humanos explorados pelos governos totalitários poderiam criar uma sociedade nova e justa. Com esses governos a filosofia indagava como esse poderio poderia ser derrubado pelos explorados. A filosofia descobre a cultura como individualização da sociedade, é o exercício de liberdade. A cultura define cada sociedade. Para a filosofia do século XIX haveria uma única cultura universal, da qual diferentes culturas eram apenas etapas. Pra outros filósofos a cultura era nacional, e era importante conhecer o passado. No século XX a cultura é diferente em cada sociedade, cada uma decorrente das condições, dessa maneira o presente esta voltado para o futuro. O otimismo filosófico levou a filosofia acreditar que no futuro só haveria