FORNOS CONVERSORES THOMAS3.1.DEFINIÇÃOO forno conversor Thomas, em suas características físicas e sistema de sopragem sãoidênticos ao forno conversor Bessemer. O que os diferencia basicamente é o seurevestimento, de dolomita, que permite a injeção de ferro gusa com alto teor de fósforoe o tipo de carga, pois se adiciona cal para eliminação do fósforo.3.2.CARACTERÍSTICASConsiste em um forno construído com refratários à base de dolomita. Tem por objetivoreduzir o carbono do ferro-gusa, por meio de injeção de ar por meio de orifícios ouventaneiras, localizados no fundo do conversor, compostas por material sílico-aluminoso que podem ser removidas. Sua capacidade de produção é de 50 toneladas.Em seu topo existe uma abertura, alguns com leve inclinação lateral em relação ao seucorpo, por onde o ferro-gusa é introduzido e retirado ao término do processo. Seu corpoé basculante que permite o giro para receber a carga de ferro fundido e gira novamenteao término do processo para despejar o produto final.3.3.APLICAÇÃOAs reações químicas que acontecem dentro do forno Thomas são idênticas aos doconversor Bessemer, que oxidam as impurezas, do ferro e a combustão do carbono. A principal diferença está no material refratário, resistente ao ataque da escória devido àcal, permitindo trabalhar com gusa com maior quantidade de fósforo, o qual seráeliminado com maior eficiência do que no conversor Bessemer.A sequência de carga ocorre da seguinte forma: sucata de ferro e minério e após, o gusalíquido. Em seguida é realizada a injeção de ar, por aproximadamente 20 minutos, eapós este processo ocorre o vazamento e desoxidação do aço. As reações principaisocorrentes neste processo são: oxidação do silício e manganês, oxidação do carbono eoxidação do fósforo. Apesar de ser mais eficiente, este processo tem duas desvantagens:o enxofre não é eliminado do gusa e o revestimento é atacado com maior intensidade pelo silício. Sendo assim, o gusa deve ter um baixo teor de silício em sua