FORNOS CONVERSORES THOMAS
DEFINIÇÃO
O forno conversor Thomas, em suas características físicas e sistema de sopragem são idênticos ao forno conversor Bessemer. O que os diferencia basicamente é o seu revestimento, de dolomita, que permite a injeção de ferro gusa com alto teor de fósforo e o tipo de carga, pois se adiciona cal para eliminação do fósforo.
CARACTERÍSTICAS
Consiste em um forno construído com refratários à base de dolomita. Tem por objetivo reduzir o carbono do ferro-gusa, por meio de injeção de ar por meio de orifícios ou ventaneiras, localizados no fundo do conversor, compostas por material sílico-aluminoso que podem ser removidas. Sua capacidade de produção é de 50 toneladas.
Em seu topo existe uma abertura, alguns com leve inclinação lateral em relação ao seu corpo, por onde o ferro-gusa éintroduzido e retirado ao término do processo. Seu corpo é basculante que permite o giro para receber a carga de ferro fundido e gira novamente ao término do processo para despejar o produto final.
APLICAÇÃO
As reações químicas que acontecem dentro do forno Thomas são idênticas aos do conversor Bessemer, que oxidam as impurezas, do ferro e a combustão do carbono. A principal diferença está no material refratário, resistente ao ataque da escória devido à cal, permitindo trabalhar com gusa com maior quantidade de fósforo, o qual será eliminado com maior eficiência do que no conversor Bessemer.
A sequência de carga ocorre da seguinte forma: sucata de ferro e minério e após, o gusa líquido. Em seguida é realizada a injeção de ar, por aproximadamente 20 minutos, e após este processo ocorre o vazamento e desoxidação do aço. As reações principais ocorrentes neste processo são: oxidação do silício e manganês, oxidação do carbono e oxidação do fósforo. Apesar de ser mais eficiente, este processo tem duas desvantagens: o enxofre não é eliminado do gusa e o revestimento é atacado com maior intensidade pelo silício. Sendo assim, o gusa deve ter um baixo