Fornos conversores
Para transformar o ferro gusa em aço é necessário fazer uma sensível redução de todos os elementos de sua composição, entre os processos mais utilizados para produção de aço em escala industrial, temos o processo Bessemer, o processo Thomas, o processo LD, que são classificados também como processos pneumáticos, o processo Siemens-Martin, conversores AOD e os fornos elétricos.
Estes conversores tem a vantagem de ter uma grande capacidade de produção, com dimensões relativamente pequenas, além de simplicidade de operação. Essa simplicidade se dá pela formação de altas temperaturas formadas durante o processo de oxidação dos elementos constituintes do gusa líquido.
2. FORNOS CONVERSORES BESSEMER
2.1. DEFINIÇÃO
O forno conversor Bessemer recebe este nome devido ao nome de seu criador, Henry Bessemer, na Inglaterra, em 1847.
O processo Bessemer foi o primeiro processo industrial de baixo custo para a produção em massa do aço, e foi um processo revolucionário. Este princípio é baseado em uma conhecida prática chinesa conhecida desde 200 anos depois de Cristo, que remove as impurezas do aço através da oxidação, com ar comprimido sendo soprado pelo fundo do forno através do ferro gusa.
2.2. CARACTERÍSTICAS
Consiste em um forno construído com refratários à base de sílica para evitar a reação com a escória, que neste processo é ácida e é pouco indicado para o uso de gusa com alto teor de fósforo. Tem por objetivo reduzir o carbono do ferro-gusa, por meio de injeção de ar por meio de orifícios ou ventaneiras, localizados no fundo do conversor, compostas por material sílico-aluminoso que podem ser removidas. Sua capacidade é de 8 a 30 toneladas, porém, sua carga típica é de 15 toneladas.
Em seu topo existe uma abertura, alguns com leve inclinação lateral em relação ao seu corpo, por onde o ferro-gusa é introduzido e retirado ao término do processo. Seu corpo é pivotado por munhões que