Convergência Internacional
690 palavras
3 páginas
A Convergência Internacional da Contabilidade foi criada com o intuito de que todas as empresas que possuem filiais em vários países, principalmente, pudessem analisar seus relatórios contábeis sem divergências e conflitos de informações, ou seja, para o “mundo contábil” falar uma única língua. Foi a partir da promulgação da Lei nº 11.638/2007 que o Brasil passou a adotar os padrões internacionais da contabilidade. As normas emitidas pelo IASB (International Accouting Standard Board), tem como principal objetivo a transparência para o investidor, induzindo a maior clareza possível nos relatórios contábeis da empresa. A transparência para o investidor é imprescindível porque ele precisa ter as informações claras de qual empresa irá comprar ações, e uma demonstração fora dos padrões influencia negativamente nisso. O Governo do Brasil incentiva as empresas a fazerem suas demonstrações nas normas contábeis, sendo assim, evitando a ingerência do Fisco. Até a edição da Lei nº 11.638/2007, as normas interessavam somente às multinacionais, mas após essa edição, a adequação dentro do país passou a ser cobrada incisivamente. Porém essa edição trouxe muita confusão, até que veio a Medida Provisória 449/2008. A MP 449/2008, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/2009 trouxe implicações, inclusive na Lei nº 11.638/2007, mas também contribui para uma melhor transição tributária. O processo de convergência no Brasil iniciou-se em 1990, quando a Comissão de Valores Imobiliários criou três comissões para revisar e propor mudanças nas Leis nº 6.404/76 e nº 6.385/76. No dia 05/07/99 foi entregue ao Ministro da Fazenda o Anteprojeto de reformulação das Leis das Sociedades Anônimas, que se transformou no Projeto de Lei 3.741/2000. Esse projeto tinha como finalidade adequar a parte contábil no país; harmonizar a lei para com as melhores práticas contábeis; reduzir os custos provocados por dificuldades de interpretação; reduzir os custos de elaboração e os custos da