controlismo
Fábio Besta admitiu a importância do “controle da riqueza aziendal”.
Besta afirmava : “a riqueza pertinente a uma azienda forma a substância ou patrimônio àquela legado e todo azienda possui substância, seja pequena ou grande”. Com isso ele queria dizer que a dinâmica da riqueza, afirma que a satisfação das necessidades através dela gera um sem número de fenômenos e que é necessário uma ciência específica para estudá-los.
Com essa afirmativa Besta expõe sua primeira diferença ao pensamento personalista que defendia que pelos direitos ou obrigações só ocorrem quando as mesma é dinamizada. Através do pensamento de Besta, fica bem claro o ponto de vista sobre a riqueza, sobre a necessidade de considerá-la como ela mesma.
As afirmativas de Besta rebatem com os pensamentos de Cerboni, os axiomas.
Besta enfatizava a preocupação dos estudos, na Contabilidade, que não deviam estar relacionadas com o direito, mas sim naquela de utilização, para a satisfação das necessidades. “O direito de possuir alguma coisa por si só de nada vale. O legitimo proprietário conserva todos os direitos sobre as coisas, ainda quando lhe são roubadas; se não tem possibilidade de recuperá-las, aquelas coisas para ele de nada valem.”
Recusa a definição de patrimônio enunciada por Cerboni e Rossi, ou seja, não aceita o patrimônio sob a defesa de direitos e obrigações, mas, sim, como um agregado de valores, como “grandeza comensurável”. “O valor de uma coisa se refere a disponibilidade e ao seu livre uso, em suma a sua posse e esta jamais será plena se não lhe é assegurado isto no presente e no futuro, sem limite de tempo, ou seja, enquanto durar.”
As convicções de Besta sobre o valor levou o mesmo a implantar o raciocínio de que as contas não se abrem para pessoas, mas para valores, e segundo Masi, tal forma de pensar deu origem a um Neocontismo que se desenvolveria, inclusive, fora da Itália.
Ao tratar da Classificação dos