Controlismo
Ao abordar o tema – Controlismo – o autor lembra a oposição dos personalistas aos contistas, fazendo analogia, assim, à oposição dos controlistas aos personalistas.
O início dessa corrente deu-se no discurso do ano acadêmico em Veneza feito pelo ilustre Fábio Besta, que surgiu de debates públicos num conclave realizado na capital da Itália.
Como o autor faz questão de recordar, divergências de idéias sempre foi um combustível para a transformação do pensamento humano nos diversos ramos da ciência, e não é diferente na Contabilidade.
Historicamente, destacaram-se trens grandes nomes: Cerboni e Rossi (personalistas) e Besta (Controlista). Este último contribuiu de modo ímpar para o desenvolvimento da ciência contábil. Muito influente, Besta fez muitos seguidores, cooperando assim de maneira direta e indireta no conhecimento contábil. Entre seus ilustres discípulos pode-se destacar Vittorio Alfieri, Pietro Rigobon, Francesco De Gobbis, Vincenzo Vianello, Pietro D’Alvise e Carlo Ghidiglia. Inspirou também Gino Zappa bem como Vincenzo Masi, criador do patrimonialismo. Observa-se então, que há uma grande contribuição das escolas italianas no desenvolvimento científico da Contabilidade, sendo seus grandes nomes e suas correntes de pensamento uma constante evolução para este ramo, quando se observa que uma estimulou o nascimento da outra, pela capacidade humana de divergir sobre idéias e debater soluções sem ataques pessoais.
Fábio Besta, o grande idealizador do Controlismo, admitiu que o objeto de estudo da Contabilidade era o “controle da riqueza aziendal”. Por isso, iniciou seu trabalho definindo os conceitos de ciência, azienda e administração e identificando a necessidade da existência de riqueza para que haja azienda. Afirmou ser necessário um estudo específico dos fenômenos gerados pela satisfação das necessidades conquistada através da riqueza e refuta muitos conceitos dos personalistas.
Besta afirma que a preocupação dos estudos