controles internos
O Instituto de Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA) registra que controles internos devem ser entendidos como qualquer ação tomada pela administração (assim compreendida tanto a alta administração como os níveis gerenciais apropriados) para aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos. A alta administração e a gerência planejam, organizam, dirigem e controlam o desempenho de maneira a possibilitar uma razoável certeza de realização (INSTITUTO DE AUDITORES INTERNOS DO BRASIL, 1992, p.48). Por controles internos entendem-se todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação, que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio” (FRANCO; MARRA, 1991, p.207). Diante desses conceitos, pode-se afirmar que controle interno envolve todos os processos e rotinas, de natureza contábil e administrativa, com o intuito de organizar a empresa de tal maneira que seus colaboradores compreendam, respeitem e façam cumprir as políticas traçadas pela administração; os ativos tenham sua integridade protegida; e por fim, que as operações da empresa sejam adequadamente registradas na contabilidade e fidedignamente retratadas pelas demonstrações financeiras. De acordo com a empresa Deloitte Touche Tohmatsu (2003), uma forte estrutura de controle interno pode ajudar uma empresa a: a) tomar melhores decisões operacionais e obter informações mais pontuais; b) conquistar (ou reconquistar) a confiança dos investidores; c) evitar a evasão de recursos; d) cumprir leis e regulamentos aplicáveis; e e) obter vantagem competitiva através de operações dinâmicas. Inversamente, as companhias que não dispõem de uma adequada estrutura de controle interno, conforme Deloitte Touche Tohmatsu (2003), estarão sujeitas a: a) maior exposição à fraude; b)