Controles internos das sociedades seguradoras e a ocorrencia de fraude
A intenção do seguro é a proteção diante das fatalidades e adversidade da vida é bem antiga. Há muito tempo o homem se preocupa em neutralizar os efeitos de um acontecimento que pode ou não acontecer. Atualmente, convivemos com maior percepção ao risco nos mais variados aspectos da vida econômica e social, ampliada ainda por seu crescimento. O seguro é um instrumento que ajuda o individuo ou empresa a administrar riscos, sempre com a perspectiva de evitar perdas. Basicamente, o que se compra ao adquirir um seguro é uma transferência de risco, seu para a empresa seguro. O seguro é um dos mecanismos mais eficazes para transferir o risco para outros agentes econômicos. Por meio da pessoa, transfere uma despesa futura e incerta – dano de valor elevado, por uma despesa antecipada e certa, de valor relativamente menor, o prêmio. Um dos principais benefícios da utilização do seguro é que este mecanismo permite ao segurador igualar sua renda na ocorrência de um evento adverso, mediante o recebimento de uma indenização, caso haja o sinistro. Em 2011, o referido mercado arrecadou R$ 212,8 bilhões em prêmios diretos de seguros, saúde, suplementar, contribuições previdenciárias e em títulos de capitalização. Tais prêmios e contribuições serviram para incrementar provisões que se elevaram a R$ 352 bilhões, o que significou 8,53% do PIB. As provisões também garantiram o pagamento de indenizações de sinistro, benefícios assistenciais e resgates de planos previdenciários e de capitalização no valor de R$ 104,5 bilhões, em 2011 (2,52% do PIB). O setor de seguros no País tem como perspectivas para os próximos anos são muito favoráveis. Com o mercado de Resseguros, que antes era monopólio do Instituto Brasileiro de Resseguros (IRB), traz maior concorrência no setor. Vale frisar que ira trazer também novos investimentos e novas tecnologias para as seguradoras. Além disso, vai mudar a forma de operação do