controle

INTRODUÇÃO

As queimaduras como uma escaldadura de água, queimadura solar, por chamas domésticas, tomadas e elementos de aquecimento como lareiras e radiadores, estão entre as principais causas de atendimento em unidades de Emergência Pediátrica, sendo responsáveis por um considerável número de óbitos em crianças. Levam também a seqüelas e deformidades físicas potencialmente graves, sendo causa de grande sofrimento, tanto dos pequenos pacientes como de seus pais e responsáveis.
Crianças estão em especial risco de exposição às queimaduras, principalmente as associadas a acidentes domiciliares, como escaldamentos e choques elétricos e a brincadeiras com líquidos inflamáveis, como o álcool etílico. Além disso, a pele dos lactentes é particularmente sensível à irritação e, os mecanismos para a percepção da temperatura não estão ainda completamente formados (WONG, 1999).
Queimaduras de menor gravidade são apresentadas pela quase totalidade das pessoas no decorrer da vida. No entanto, queimaduras extensas são relativamente raras e responsáveis por alguns dos mais difíceis problemas de enfermagem no grupo pediátrico, obrigando a criança a passar por longa hospitalização, dolorosa e restritiva (WONG, 1999).
A gravidade da lesão por queimadura é avaliada levando em consideração a porcentagem da superfície corporal queimada e na profundidade da queimadura. Também são relevantes a localização, idade da criança, presença de envolvimento respiratório, condições gerais de saúde da criança incluindo a presença de lesão ou condição associada.
Quanto à profundidade da lesão a classificação em primeiro, segundo e terceiro graus está sendo substituída por uma classificação nos seguintes termos: Queimaduras superficiais (1ºgrau); Lesões em camadas parciais (2ºgrau); Queimaduras em camada total (3ºgrau), sendo que, quando há o envolvimento de fáscia, músculos e ossos, as queimaduras são por vezes designadas de quarto grau (WONG, 1999).