Controle Qualidade na Farmácia de manipulação
Reginaldo Luís Paulino
INTRODUÇÃO
Ferreira (2002) cita que as operações unitárias que podem estar envolvidas no processo de manipulação de cápsulas rígidas em Farmácias Magistrais são a pesagem dos componentes da formulação, moagem ou tamisação dos pós, mistura, enchimento das cápsulas, limpeza externa, acondicionamento e .rotulagem. As operações de moagem e de tamisação podem ser consideradas como passos opcionais, dependendo das características especificas dos componentes das formulações ou de determinado processo ou produto (PETRY, 2007).
O objetivo da operação de mistura de pós é criar um produto com distribuição homogênea dos constituintes da formulação, o que é essencial para obtenção de doses uniformes em diversas formas farmacêuticas. Vários métodos são descritos em livros de farmácia como métodos de mistura na manipulação de medicamentos (THOMPSON,2006).
Na prática farmacêutica prepondera o emprego da mistura em gral com espátula, agitação em sacos plásticos ou uso de equipamentos misturadores difusionais (NETTO, 2005). Estas técnicas se impuseram pelo fato de não causarem alterações na tenuidade dos componentes.
Com as exigências impostas pela resolução RDC 67/2007, item 9,2 do anexo 1, as farmácias magistrais deverão monitorar o processo de manipulação de formas farmacêuticas sólidas (diluídos, cápsulas e comprimidos). Dentro deste monitoramento, devem ser realizadas análises trimestrais de teor e uniformidade de conteúdo do principio ativo para preparações cuja unidade farmacotécnica contenha fármacos em quantidade inferior a 25mg, dando prioridade para aquelas que contenham fármacos em quantidade igual ou inferior a 5mg. A resolução em questão
orienta ainda que estas análises dever ser realizadas em laboratório analítico próprio ou terceirizadas em laboratórios da Rede Brasileira de laboratórios em saúde – REBLAS, preferencialmente. As