CONTROLE NATURAL DE PLANTAS DANINHAS
RESUMO: A proteção das lavouras através do uso de substâncias químicas para combater as doenças e pragas de plantas foi de fundamental importância para que a agricultura atingisse o atual estágio de desenvolvimento. Porém, ao lado dos benefícios, os agrotóxicos vêm causando, de forma crescente, sérios problemas ao ambiente e à saúde humana. A diminuição do uso de agrotóxicos, bem como a utilização de práticas agrícolas menos agressivas ao ambiente precisa ser uma tendência constante. O projeto tem como objetivo encontrar um método alternativo de controle de plantas daninhas para culturas olerícolas com a utilização de extratos aquosos e etnólicos de plantas. A elaboração química das espécies vegetais selecionadas consistirá basicamente nas etapas de coleta, preparo do material para extração, obtenção de extratos para a realização de bioensaios e elaboração daqueles que apresentaram atividades. As espécies selecionadas para os testes são: Malva silvestris L.; Erythrina speciosa L.; Chenopodium ambrosioides L.; Catharanthus roseus G. Don.; Eucaliptus sp; Pinus sp e Artemisia absinthium L.. As espécies daninhas escolhidas para testar o efeito herbicida dos extratos aquoso e etnólico serão Picão preto (Bidens pilosa) e o Capim Carrapicho (Cenchus echinatus. O efeito alelopático dos extratos aquoso e etnólico das espécies doadoras será investigado em três fases: (1) sobre a germinação de sementes de Picão preto e o Capim Carrapicho e espécies olerícolas selecionadas; (2) sobre o crescimento das espécies daninhas e as espécies olerícolas em solo contendo matéria seca das espécies vegetais doadoras (avaliação da fitotoxicidade); testes dos extratos aquoso e matéria seca em área de produção comercial e experimental de culturas olerícolas.
Palavras-chaves: alelopatia, controle plantas daninhas, germinação.
INTRODUÇÃO
O aumento da população mundial conduziu a