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1. INTRODUÇÃO
O cultivo do trigo no Brasil está sujeito a certo número de limitações, tais como: Adversidades de clima e solo, doenças, pragas etc. Condições desfavoráveis para seu cultivo incluem: geadas, fortes precipitações pluviometricas, granizo e ventanias, além de problemas de erosão, fetilidade do solo, severos acamamentos e desenvolvimento de invasoras.
Atualmente o trigo ocupa menor área do que a soja, devido a necessidade de rotação de culturas de inverno, visando o controle de doenças da parte aérea e das raizes.
As doenças da parte aérea do trigo representadas por manchas foliares, podem ser reduzidas pelo uso de sementes sadias, pela rotação de culturas, pela aplicação de fungicidas e pela resistência genetica. Todavia, para as doenças do sistema raducular, o uso de fungicidas no solo tem-se mostrado inviavel economicamente. No entanto, pelo pousio de inverno ou pela prática da rotação com culturas não sustentáveis ao mal do pé e a podridão comum, tem-se conseguido diminuir o nível de ocorrência dessas doenças.
Assim, além do relevante benefício mencionado, a rotação de culturas melhora igualmente as caracteristicas fisicas, quimicas e biologicas do solo, geralmente condições satisfatorias de desenvolvimento das culturas. Por sua vez, plantas bem desenvolvidas, geralmente resistem melhor as condições climáticas adversas e ao ataque de doenças e de pragas.
2. ORIGEM E IMPORTÂNCIA DO TRIGO
O trigo, cujo nome ciêntifico e Triticum aestivum, é uma planta da familia das gramineas, assim como o arroz e o milho, e se originou do cruzamento de outras gramíneas silvestres que existiam nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates, na Ásia, por volta de 15 mil a 10 mil anos antes de cristo. Foi, sem dúvida uma das primeiras espécies a ser cultivada. Sua importancia esta associada ao desenvolvimento da civilização e da agricultura moderna, sendo considerado um alimento sagrado por muitos povos. Devido sua grande