Controle microbiano em bioprocessos
Jaqueline Willmann; Thaíse Rodrigues.
Sociedade Educacional de Santa Catarina – SOCIESC; Instituto Superior Tupy – IST
Engenharia Química – Turma EGQ 371 – Microbiologia Industrial
INTRODUÇÃO
O controle científico do crescimento microbiano começou somente há cerca de 100 anos. Na metade do século XIX iniciaram as primeiras práticas de controle microbiano em procedimentos médicos – lavagem das mãos e técnicas cirúrgicas assépticas.
Da mesma forma que no crescimento, a morte microbiana é um evento que ocorre de forma exponencial. Assim, após uma rápida redução do número, a taxa de morte pode tornar-se mais lenta, devido à sobrevivência de células mais resistentes.
Condições que afetam a atividade de um agente antimicrobiano, especialmente se tal agente é de natureza química.
1. Tamanho da população: Quanto maior a população, maior o tempo necessário à sua eliminação.
2. Natureza da população: Se nesta população de microrganismos existirem endosporos, os quais são muito mais resistentes que formas vegetativas, sua eliminação não ocorrerá tão facilmente. No caso de células em diferentes estágios de crescimento - células mais jovens tendem a ser mais suscetíveis que células em fase estacionária. Havendo a presença de membros do gênero Mycobacterium, sua eliminação é mais difícil que de outras bactérias não esporuladas, etc.
3. Concentração do agente: Geralmente, quanto mais concentrado, melhor (exceto álcool). A relação entre a concentração e a eficiência em via de regra não é linear.
4. Tempo de exposição: De acordo com normas da OMS, o tempo mínimo de exposição deve ser de 30 minutos. Em casos de agentes esterilizantes, a exposição deve ser tal que a chance de haver sobreviventes é de 1 em 106.
5. Temperatura: Dentro de limites, o aumento da temperatura torna o processo mais eficiente. Para agentes químicos, geralmente o aumento de 1°C da temperatura aumenta em 10 vezes a eficiência do processo, o que também