controladoria
A mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras caiu ao menor nível da História. Em 2009, a cada cem empresas criadas no Brasil, 76 sobreviveram aos dois primeiros anos de vida, a maior proporção desde 2007, quando começou a se feito o censo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (10), levam em conta informações da Receita Federal entre 2007 e 2010 e não incluem o modelo Microempreendedor Individual (MEI).
Na avaliação de Luiz Barretto, presidente do Sebrae, o resultado recorde se deve a três fatores: legislação favorável, aumento da escolaridade dos empreendedores e mercado fortalecido, devido principalmente ao aumento de renda da população brasileira.
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“A sobrevivência das micro e pequenas empresas foi pouco afetada pela crise financeira porque esses negócios estão mais maduros para lidar com oscilações na rentabilidade. A cada dez empresas abertas, apenas três são por necessidade”, contabiliza Barretto.
Informáticas e óticas sobrevivem mais
A indústria foi o setor que obteve melhor desempenho nos estágios iniciais de vida. A cada cem pequenos negócios abertos no setor, quase 80 sobrevivem após os dois primeiros anos de vida. Na sequência aparecem comércio (77,7%), construção civil (72,5%) e serviços (72,2%).
Na indústria, as empresas com melhor desempenho são as que fabricam equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. Já no comércio, os melhores índices estão entre negócios especializados em venda de instrumentos musicais e acessórios.
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Impulsionado pelo boom imobiliário, o setor de construção civil foi estimulado pelo desempenho favorável das empresas de incorporação de empreendimentos, instalações hidráulicas e