Control remoto
Em instituições onde as aulas foram iniciadas, não teve merenda como a Secretaria de Estado da Educação (Seed) anunciou que teria, como por exemplo, na Escola Lauro de Carvalho Chaves. A vice-diretora Cristina Mota, disse que a instituição não recebeu recursos para a merenda escolar.
Cristina explicou que no dia anterior foi feita uma reunião com os pais de alunos informando a situação da escola. “Perguntamos se eles concordavam em começar as aulas mesmo assim e, eles concordaram. Por isso, iniciamos sem merenda”, esclareceu.
Paralisação
Além do atraso de três dias no calendário escolar, os estudantes também terão as aulas interrompidas nos dias 14, 15 e 16 de março por causa da adesão de professores amapaenses à paralisação nacional.
Os professores querem que o Poder Executivo não interfira mais na Lei nº 0949/2005, a qual regulamenta o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da categoria. A última alteração feita sem autorização do Sindicato ocorreu em dezembro de 2011, quando o governador Camilo Capiberibe sancionou o Projeto de Lei Ordinária nº 0031/11 no dia 30, de autoria do Poder Executivo. Com a interferência, os servidores reclamam que perdem seus direitos trabalhistas.
O objetivo da paralisação nacional é pressionar os Estados que ainda não implementaram o Piso Salarial Profissional Nacional de R$ 1.937,27 estabelecido na Lei nº 11.738/2008. Se as negociações com o governo continuarem sem avançar, os professores ameaçam paralisar ou entrar em greve por tempo indeterminado.
À reportagem