Contribuições da Psicologia no Processo do Envelhecimento
Juliana Cristina Bressan*
RESUMO
Tendo-se em conta a expectativa de vida cada vez mais alta, vários estudos têm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na terceira idade. O objetivo desse trabalho foi expor algumas contribuições da psicologia no processo de envelhecer. Conclui-se portanto que as Políticas Públicas devem atender adequadamente as perspectivas dos idosos, desenvolvendo assim mais projetos para esse grupo, sendo que o aumento de idosos no País aumentará a cada ano.
Palavras chave – Psicologia do Envelhecimento. Envelhecer. Boa velhice. Idosos.
*** Acadêmica do Curso de Psicologia da Universidades do Oeste de Santa Catarina UNOESC-Campus de Joaçaba; ju_cbressan@yahoo.com.br
1) Introdução
O processo de envelhecimento é um tema que vem recebendo destaque em diversos campos da cultura, gera debates e produz tanto inovações quanto desafios, no que se refere à gestão coletiva dos problemas sociais. No campo dos estudos acadêmicos sobre a velhice, esforços têm sido empreendidos com o intuito de analisar, problematizar e propor novas formas de compreensão e monitoramento do envelhecimento. Esses esforços procedem das mais diversas disciplinas, como psicologia, medicina, sociologia e antropologia, sem deixar de mencionar a gerontologia que almeja a integração dos discursos especializados.
O Brasil vai em direção ao envelhecimento populacional. De acordo com dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há mais pessoas com idade acima de 65 anos do que abaixo de quatro anos. Além disso, em relação ao ano 2000, a representatividade dos grupos etários diminuiu para todas as faixas com até 25 anos e aumentou nos outros grupos. A população com 65 anos ou mais passou de 5,9%, em 2000, para 7,4% em 2010. Já o grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 4,9% da