deformacao transversal
Olga Barros
Saint Gobain Weber, olga.barros@weber-cimenfix.com
Jorge Deveza
Centro Tecnológico da Cerâmica e Vidro, jdeveza@ctcv.pt
Valente de Almeida
Centro Tecnológico da Cerâmica e Vidro, valmeida@ctcv.pt
Luis Silva
Saint Gobain Weber, luis.silva@weber-cimenfix.com
Resumo: A NP EN 12004:2008 prevê que as argamassas-cola possam ser classificadas, em termos de deformação transversal, em cimento-cola “deformável” e
“altamente deformável” quando apresentam, respectivamente, valores entre 2,5-5 mm e superior a 5 mm. O método de ensaio é descrito na EN 12002:2002,
Do ponto de vista de recomendação técnica, a deformação transversal é tida como essencial em casos específicos como a colagem em fachada. Os resultados experimentais, contudo, têm revelado reduzida fiabilidade por apresentarem enormes problemas de repetibilidade e reprodutibilidade. Adicionalmente, o método de ensaio apenas refere a necessidade de obtenção de mínimos de flecha sem considerar outros parâmetros igualmente importantes. O presente trabalho tem, por objectivo, apresentar uma avaliação de resultados de deformação transversal, ao nível de repetibilidade e reprodutibilidade, e um conjunto de reflexões sobre o significado desta propriedade.
Palavras-chave: Argamassa-cola; deformação transversal; EN 12002:2002; repetibilidade; reprodutibilidade.
1. INTRODUÇÃO
Durante o século XX assistiu-se a um grande desenvolvimento da indústria cerâmica e dos processos de fixação dos ladrilhos cerâmicos. Como consequência, tal desenvolvimento tem implicado a transformação de cimento-cola simples, apenas com cimento como material ligante, para colas de ligantes mistos, isto é, com base em formulações com uma componente mineral, obtida a partir do cimento, e uma componente orgânica, obtida a partir de polímeros. Adicionalmente, os valores de tracção perpendicular