Contribuição de Theodor Adorno para as práticas educativas
A educação brasileira é considerada hoje objeto de grandes discussões entre especialistas da área que primam pela sua melhoria. Ela é entendida como mediadora da vida em sociedade. Só que apesar dos esforços das ministradas normas das políticas públicas, a educação tem sido baseada em políticas econômicas, precisamente no que diz respeito ao capitalismo, deixando de fora as esferas social e cultural.
A existência dessa faceta capitalista na sociedade não deixa de ser importante para o homem, visto que se vive de bens de consumo. Entretanto, deve manter o equilíbrio dessa faceta sem prejudicar o seu próximo. Para tanto, precisa vincular o social que corresponde à formação dos alunos com posturas éticas colaborativas na interação com sociedade em que estão inseridos.
Infelizmente não é o que ocorre devido existir na essência do ser humano a barbárie, justamente por não saber fazer uso da liberdade que lhe é concedida. Uns são mais extremistas que os outros e, dessa forma, grupos são formados perigosamente e que podem manipular pessoas que não têm a capacidade de refletir o que é certo e o errado para a sociedade.
E para amenizar a falta de sensibilidade das pessoas que tratam as outras como se fossem coisas, é imprescindível a integração de uma sociedade sem competição, que não se pense só no lucro. Para tanto, é preciso levar para as salas de aula princípios e valores que façam os educandos refletirem que há existência do outro que tem vontades e sentimentos e que a competitividade leva as pessoas a sentir revoltas.
Por isso ser livre é ser responsável por suas ações e fazer uso de suas faculdades sem molestar os outros. É preciso equilibrar o instinto de agressividade quando os ânimos se esquentam.
Para isso, a educação tem que ser emancipadora, preventiva de todas as formas de coisificação do homem, uma educação que evite o silêncio, à manipulação das massas. Enfim, uma educação que não