contração do músculo cardiaco
Estrutura da célula miocárdica Há várias diferenças morfológicas e funcionais entre o músculo cardíaco e o esquelético, mas a contração é semelhante nesses dois tipos celulares. Como no músculo esquelético, a célula muscular cardíaca é formado por sarcômeros que são compreendidos em duas linhas ZZ, formados por filamentos grossos e finos. Os filamentos grossos são compostos por miosina, com cabeças globulares possuem sítios fixadores de ATP e atividade ATPásica. Os filamentos finos são formados por actina, tropomiosina e troponina. A actina é uma proteína globular, com sítio fixador de miosina formando dois filamentos torcidos quando polimerizada. A tropomiosina funciona como bloqueadora do sítio fixador de miosina. A troponina é composta por três subunidades, a subunidade C da troponina fixa Ca2+ . A contração ocorre de acordo com o modelo dos filamentos deslizantes, ou seja, quando se formam pontes cruzadas entre a miosina e a actina e eles se rompem, os filamentos grossos e finos se deslizam um sobre o outro. Os túbulos transversos (T) que se invaginam nas células musculares cardíacas na linha Z são contínuos com a membrana celular e tem a função de levar o potencial de ação para dentro da célula. Os túbulos T formam tríades com o retículo sarcoplasmático, local de armazenamento e liberação de Ca2+, para acoplamento excitação contração.
Acoplamento excitação-contração
O Potencial de ação no músculo cardíaco se origina no NODO SA e traduz o potencial de ação em produção de tensão.
- O potencial de ação é gerado na membrana da célula miocárdia e a despolarização é levada por meio dos túbulos T.
- A entrada de cálcio na célula miocárdica produz o aumento da concentração intracelular de Ca2+, Esse aumento de concentração ainda não é suficiente para a contração ocorrer, mas é suficiente para a liberação de mais cálcio de reservas no retículo sarcoplasmático. Esse processo é chamado de liberação de Ca2+ provocada por