BIOLOGIA NATY
Nathália Jagas
BASES FISIOLÓGICAS DA CONTRAÇÃO MUSCULAR O músculo pode ser comparado a uma máquina que transforma energia química em trabalho, produzindo calor. Quando em atividade, pode alterar sua tensão e seu comprimento. As propriedades fisiológicas dos músculos são diferentes nos diferentes estados: relaxamento, início da contração, contração propriamente dita e retorno ao relaxamento.
A força exercida pelo músculo na contração é medida pela unidade de tensão (P), que permite a correção para o tamanho do músculo (medida pela área de maior secção transversal do músculo em questão). O tamanho do músculo é expresso como uma fração do comprimento do músculo em que ele é capaz de exercer maior tensão isométrica (lo).
Um músculo relaxado pode ser estendido até certo comprimento, quando então oferece resistência ao aumento do comprimento. Esta resistência caracteriza a existencia de um componente elástico no músculo em repouso. No entanto, quando um músculo é estimulado tetanicamente não se permitindo a mudança de comprimento (contração isométrica), observa-se a situação de tensão máxima. A tensão varia muito conforme o estado do músculo (relaxado, pouco contraído, muito contraído, contração máxima). No caso de um músculo contraído ao máximo, a velocidade de contração é zero [peso infinito]. Quando diminuimos o peso aplicado ao músculo, existirá um peso no qual a velocidade de contração pode ser observada (mas ainda é mínima e constante). Se o peso for diminuído gradativamente (diminuindo assim a tensão exercida pelo músculo), a velocidade de contração irá aumentando proporcionalmente (peso próximo de zero implica em velocidade de contração máxima).
Contração isotônica: aquela em que a velocidade é diferente de zero e a tensão é constante. A produção de calor por um músculo em contração isotônica é proporcional à mudança de comprimento do músculo e não depende da velocidade de contração ou do peso que foi