Contratualismo
O homem sempre foi objeto de estudo e pesquisa da filosofia. Em alguns momentos, ela colocou o homem com o centro desses estudos e em outros como mero coadjuvante de um complexo sistema de existência.
Dessas observações, sempre a Filosofia se viu rodeada pela pergunta:
Quem é o homem?
O homem é um emaranhado de problemas que interessam a todos os campos da filosofia. A antropologia deveria encarar todos esses problemas e decifrá-los um a um, mas a questão é mais profunda e até anterior à existência humana, que diz respeito a sua natureza. 1- Qual é a própria essência do homem? 2- Quais são os seus elementos constitutivos fundamentais? 3- Qual a relação entre eles? 4- Qual a origem e o fim último do homem?
Essas perguntas receberam inúmeras respostas. Essas respostas sempre se basearam no contexto em que se estava inserido.
Na perspectiva antropocêntrica, o ponto de referencia é o próprio homem. É a perspectiva da filosofia moderna.
Há muito tempo os filósofos tentam responder as perguntas sobre o homem.
Platão afirmava a liberdade absoluta do homem, reconhece nele uma natureza espiritual que não pode ser acorrentado às forças do mundo, do tempo e do destino. Para ele, o homem é alma e espírito, por isso, imortal. O corpo é apenas uma casca que o aprisiona.
Aristóteles é mais complexo, para ele o homem é corpo (matéria) e a forma (alma). A alma é imortal.
Plotino afirmava que o homem é corpo e alma. A alma tem como finalidade conhecer a verdade pois por meio dela, reunir-se-á com o Absoluto, o Uno.
Em relação ao problema da natureza humana, até o século passado, havia um acordo entre os filósofos, que mostrava o homem com um ser essencialmente um animal racional. Mas de um século para cá, surgiram novas antropologia que definem o homem, como para Marx que diz que o homem é um ser econômico, para Freud é um ser libidinoso, para Marcel é problemático, etc.
O problema da existência da alma e sua