Contratualismo
A vida em sociedade traz evidentes benefícios ao homem, mas, por outro lado, favorece a criação de uma série de limitações e é a própria natureza do homem que o leva a aceitar, voluntariamente e como uma necessidade, as limitações impostas à pela vida social, porque o associar-se com os outros seres humanos é para ele condição essencial de vida. Só em tais uniões é que o homem pode conseguir todos os meios necessários para satisfazer as suas necessidades e, portanto conservar e melhorar a si mesmo, conseguindo atingir os fins de sua existência, sustentando que a sociedade é, tão só, o produto de acordo de vontades, ou seja, de um contrato.
Podemos dizer que o contratualismo é a valorização do indivíduo, formando pactos voluntários e então se tornou a base do controle político. O homem ser racional que pactuaram ao contrato social abrindo mao de certos direitos para um governo ou autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social.
A idéia básica do contratualismo é simples. A organização social e as vidas dos membros da sociedade em causa dependem, em termos de justificação de um acordo passível que permite estabelecer os princípios básicos da sociedade. O contrato social é um acordo entre cidadãos e suas leis, onde estão presentes meios necessários à preservação dos homens com integridade. O homem deve instituir um contrato para que este corrija as deficiências do estado natural através de um governo.
Não se poderá falar do homem concebendo-o como um ser isolado, devendo-se concebê-lo sempre, necessariamente, como homem social.
O contrato social propõe um estado ideal, resultante de consenso e que garanta os direitos de todos os cidadãos para viver da melhor forma possível, resguardando a vida, à segurança, à liberdade.
Enfim, o contratualismo exerceu e continua exercendo grande influência prática, devendo-se mesmo reconhecer sua presença marcante na idéia contemporânea de