Contrato social
Por Romeu Mendes do Carmo para o RH.com.br
Romeu Mendes do Carmo
Administrador de Empresas, Pós-graduado em Gestão de Tecnologia da Informação, Mestrando em Gestão do Conhecimento e TI. Gerente Executivo de Projetos da Cobra Tecnologia e professor universitário.
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Até bem pouco tempo, sempre que fazíamos referência aos empregados, o que passava pela nossa cabeça, era o famigerado Departamento de Pessoal, aquele cujas maiores preocupações eram (folha de pagamento, freqüência, controle de atestados médicos, licenças, férias, etc), geralmente conduzido por chefia autocrática, com total desconhecimento do negócio da empresa, centrado nas atividades aos invés dos resultados e que adorava manipular regimento interno e criar normas. Penalizar e advertir era o máximo. Que poder! A remuneração então, criavam-se fórmulas e planos de carreiras mirabolantes que não agregavam valor e nem motivavam os empregados, sua maior defesa era a antiguidade. Um outro fator preponderante nesta época, era que os profissionais de administração dificilmente buscavam colocação nesta área, preferiam as de finanças e marketing, pois as consideravam mais nobres e com os melhores salários.
E hoje? Os tempos mudaram e o maior desafio não é o questionamento se uma empresa necessita de uma Gerência de Recursos Humanos de alto nível, o que importa é como implantá-la. Dentro desse contexto, os colaboradores estão sendo convocados a participarem do processo decisório, com contribuições pessoais que terão parte ativa na execução do plano. Os especialistas em Recursos Humanos passam a atuar como consultores de política de Recursos Humanos. Toda essa mudança é conseqüência de uma economia volátil, com novidades e desafios a todo instante e que sem uma Gerência de Recursos Humanos ativa, que esteja sintonizada com os negócios, e as novas demandas, as complicações serão irreparáveis.
Imaginem o mercado de trabalho atual, onde as