Contracultura

A contracultura tem sua definição utilizada para caracterizar os movimentos culturais, realizadas por jovens que fugiam da padronização da cultural, que permeava as décadas de 1950 e 1960, o ano ápice dessa “revolta”. Os mesmos protestavam e se expressavam de forma livre, contra uma sociedade coagida, porém essas ações eram associadas ao comunismo a às esquerdas, vigente na época da ditadura militar que sancionava no período.
Ao atingir o seu auge a contracultura, em decorrência dos meios de comunicação, foi padronizada a partir da indústria cultural, que difundiu os seus ideais para outros países através do cinema, do rádio da TV, e a rebeldia dos movimentos se espalharam em forma de cultura. E a partir dessa padronização que a contracultura começa a ser inserida nos Estados Unidos, lutando pelos direitos civis, utilizando o seu corpo, seus ideais e a forma de comportar- se diante do mundo.
Surgindo na década de 1960, nos Estados Unidos, o movimento hippie junto com manifestações artísticas, como festivais, reivindicam, de forma cultural, a guerra. Usavam como forma de rebeldia o prazer momentâneo. Um dos principais festivais, que foi visto por parte dos conservadores como uma ato de libertinagem, abusando do uso de droga e sexo livre, foi a Woodstock (1969, Bethel, Nova York).
Com a divisão dos hemisfério em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, o Brasil foi muito afetado, pois importava cultura industrializada e exportava matéria prima e mão- de- obra, sem menciona em sua inferioridade econômica em relação aos Estados Unidos. Em 1964, sofreu com a limitação da liberdade de expressão com a implementação da ditadura militar implantada. No final de 1968, foi imposto o Ato Institucional militar nº 5, AI- 5, dando total poder as forças militares. Exilaram e privaram a liberdade de expressão de artistas que se manifestavam, mas durante esse período o país teve um crescimento no fortalecimento da juventude, influenciando no surgimento da contracultura no Brasil