contra as drogas

4107 palavras 17 páginas
História
O ecstasy foi patenteado em 1914 pelo laboratório Merck, na Alemanha em sua forma mais comum, o MDMA. O MDMA foi testado inicialmente como moderador do apetite mas, devido a seus efeitos colaterais, foi pouco utilizado e nunca comercializado, ficando esquecido e sem uso por décadas. Em 1965, o bioquímico norteamericano Alexander Shulgin relatou ter produzido e consumido MDMA em seu laboratório, tendo descrito o efeito como prazeroso. Contudo, o bioquímico só voltou a se interessar pela droga no começo dos anos 70, quando tomou conhecimento de relatos de outros pesquisadores muito entusiasmados com o uso terapêutico do MDMA. A comunidade científica só veio a ser formalmente informada sobre o MDMA em 1978, através de uma publicação de Shulgin e Nichols, a qual sugere que a droga poderia ser utilizada como auxiliar psicoterapêutico, principalmente em casos de stress pós-traumático. Atualmente, o uso de drogas psicotrópicas alucinógenas como auxiliar psicoterapêutico é um episódio quase esquecido na história da psiquiatria e da psicologia. Hoje as drogas são utilizadas exclusivamente como tratamento químico, para aliviar ou curar sintomas. Entretanto, nas décadas de 50 e 60, foram descritas inúmeras experiências bem sucedidas tendo o LSD como catalisador do processo terapêutico.Tais experiências não puderam prosseguir depois que essa droga passou a ser considerada ilegal a exemplo do que viria a acontecer com o MDMA. A utilização do MDMA como facilitador do tratamento terapêutico data do início dos anos 70 e apresentava vantagens sobre seu antecessor, o LSD, pois não provocava mudanças perceptivas nem emocionais tão intensas, seus efeitos tinham duração mais curta e não haviam sido relatados flashbacks, “más viagens” nem reações psicóticas em doses terapêuticas e em contextos controlados.
Era utilizada como favorecedora da aliança terapêutica com o profissional na medida que aumentava a empatia, a confiança no terapeuta e a autoconfiança, convidando à

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