Contos
O menino foi recebido por Sinhá Rita com muita surpresa. A mulher, cercada de crias que ensinava a fazer renda, crivo e bordado, exigiu que ele se explicasse. O garoto esclareceu porque estava fugindo do seminário e suplicou sua ajuda. Lisonjeada com as palavras, a mulher o acolheu. Sinhá Rita mandou chamar João Carneiro, provocando protestos de Damião. Quando o padrinho chegou, foi logo informado da situação, e ficou surpreso com a atitude do garoto. A senhora exigiu de Carneiro que este se encontrasse com o pai do menino e resolvesse a situação o mais rápido possível. Em outro momento, Damião contou uma anedota, provocando risos em Sinhá Rita e,curiosamente, na escrava que estava fazendo renda próxima deles. A menina de onze anos, chamada Lucrécia, foi ameaçada por sua senhora com uma vara. Era uma advertência: se a tarefa não estivesse acabada até de noitinha, Lucrecia receberia o castigo do costume. Já habituado na casa, durante o jantar, com amigas de Sinhá Rita, Damião contou novamente a anedota, provocando risos nas visitantes. Lucrécia, trabalhando por perto, estava com a cabeça enfiada na almofada, acabando sua tarefa. No fim do jantar, Sinhá Rita recebe uma carta de João Carneiro, que dizia que o pai do moço havia ficado furioso e tentou quebrar tudo à sua volta, ao receber a notícia. Percebendo a fúria do pai de seu afilhado, tentou ajudá-lo com o conselho de meditar mais. Ao ler a carta, Damião ficou desesperado com as notícias. Sinhá Rita,