contos
O conto de Ação – é o tipo mais comum; começou com As mil e uma Noites e nos dias atuais os contos policiais e de mistério lhe dão continuidade. A predominância da aventura nesse tipo de conto não significa a ausência das demais. Existem, sem dúvida, mas em grau de inferioridade em relação à ação.
O Conto de Personagens (menos comum) – o objetivo deste conto é retratar uma personagem. Mesmo que constitua o objetivo principal do contista, esta nunca atingirá o grau de plenitude, específico do romance. Se o contista volta sua atenção ao exame da personagem, levará, sempre, em conta a conjectura própria do conto, ou seja, o fará dentro dos limites próprios à narrativa curta, isto é, sintetizada.
Na Literatura Brasileira, Clarice Lispector, levou o conto de personagem à perfeição com sua obra prima, Feliz Aniversário: A narrativa se constrói em torno da celebração do aniversário duma anciã de 89 anos: ela tão somente constitui o centro de tudo. As referências rápidas aos demais familiares apenas colaboram para formar a atmosfera onde o episódio máximo da existência da velinha vai ter lugar. E de repente, com breves palavras a contista ergue a presença viva da personagem diante de nós.
Conto Fantástico ou de Fantasia é uma das formas mais livres de escrever, pois permite a imaginação um vasto desenvolvimento. Tomemos como exemplo Harry Potter que é a representação de um mundo fruto da invenção de imaginação. Não é somente uma criação de diferentes tipos de pessoas e criaturas, inclui também drama e aventura.
Como vimos, o conto fantástico é a construção de um mundo irreal, com situações improváveis e ações que transpassam a realidade além do humano. Há presença de magia que dá margem para que fatos absurdos aconteçam ao longo da narrativa, como se fossem normais: seres mágicos que aparecem e desaparecem com facilidade. O herói possui poderes extraordinários que o ajudam a derrotar o mal.
O Conto de Cenário ou Atmosfera (raro) - nele