conto
15 de setembro a 15 de outubro 2009 ❖ Ano 3 ❖ Nº 30 ❖ Página 07
CONSUMISMO - A DOENÇA DO SÉCULO XXI
O consumismo surgiu após o capitalismo. O que era um simples ato de comprar, hoje passou a ser um ato que indica quantidade de poder baseado naquilo que se pode comprar. Além dele ser a nova “droga” da sociedade, muitas pessoas que se sentem deprimidas ou frustradas, se animam com um dia de compras, ou o usam para esquecer dos problemas.
Apesar desta ser a definição dos estudiosos à sensação sentida num dia de compras, especialmente à mulher, não devemos nos desesperar, pois quando bem controlada, esta sensação só faz bem.
Porém, devemos ter como termômetro os nossos armários. Quando as pessoas compram mais, consequentemente, jogam mais coisas no lixo. E, com a nova
“febre” de consumo em excesso, o lixo também se encontra em excesso, o que é extremamente prejudicial a um planeta com aproximadamente 7 bilhões de habitantes, com toneladas e mais toneladas de lixo novo.
A relação com as compras pode assumir diversos aspectos: necessidade, diversão, modismo, status, ou apelo mercadológico do comércio. O consumo, pelo simples prazer de comprar, de adquirir alguma coisa independente da sua utilidade, “pode” indicar o sintoma do consumo compulsivo. Consumismo e moda estão diretamente relacionados, uma vez que a maioria dos exageros de consumo são roupas, sapatos, e tudo aquilo que a moda dita. A constante mudança de tendências, o excesso de publicidade e o glamour mostrado em desfiles e revistas, é tentação para uma grande porcentagem da população, que compra muito mais roupas do que realmente precisa.
Já há algum tempo, vestir-se vai além de simplesmente cobrir o corpo. Hoje, a roupa define de imediato quem somos, levando em consideração o marketing de vendas do “instantâneo”.
Este tipo de marketing não valoriza a idéia de que “só conhecemos uma pessoa na medida em que gastamos tempo com ela”. Este marketing que