conto
José Rubem Fonseca nasceu em 11 de maio de 1925, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Antes de se dedicar à carreira literária, formou-se em Direito, iniciando suas atividades na polícia em 31 de dezembro de 1952, como comissário no 16º Distrito Policial, em São Cristóvão, Rio de Janeiro. Permanecendo pouco tempo nas ruas, a maior parte de sua atividade esteve voltada para o serviço de relações públicas da Polícia. Entre setembro de 1953 e março de 1954, juntamente com mais nove policiais, foi estudar Administração na New York University. Após sair da polícia, dedicou-se exclusivamente à vida literária, permanecendo vivo até hoje, viúvo e com três filhos.
O grande tema dos contos de Rubem Fonseca é a violência. A violência que percorre as ruas brasileiras, numa espécie de guerra civil não declarada entre ricos e pobres. A guerra se travou internamente e Rubem Fonseca soube revelá-la.
O que confere maior verossimilhança ainda a seus relatos são a técnica narrativa e a linguagem. O escritor carioca sente-se à vontade nos textos em primeira pessoa, o narrador sendo ao mesmo tempo o protagonista.
Seus livros tem um grande sucesso de crítica e de público:
Os prisioneiros (contos, 1963),
A coleira do cão (contos, 1965)
Lúcia McCartney (contos, 1967)
O caso Morel (romance, 1973)
Feliz Ano Novo (contos, 1975)
O homem de fevereiro ou março (antologia, 1973)
O cobrador (contos, 1979)
A grande arte (romance, 1983)
Bufo & Spallanzani (romance, 1986)
Vastas emoções e pensamentos imperfeitos (romance, 1988)
Agosto (romance, 1990)
Romance negro e outras histórias (contos, 1992)
O selvagem da ópera (romance, 1994)
Contos reunidos (contos, 1994)
O Buraco na parede (contos, 1995)
Romance negro, Feliz ano novo e outras histórias, Editora Ediouro, Rio de Janeiro, 1996.
Histórias de Amor (contos, 1997)
Do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (novela, 1997)
Confraria dos Espadas (contos, 1998)
O doente Molière (novela, 2000)