Conto Individual
Um cidadão brasileiro, de nome Diego, quando tentou legalizar-se para poder estudar, descobriu que tinha que regressar para o seu país de origem, por ter ultrapassado o prazo do seu visto de permanência, e como consequência, só passados cinco anos poderia voltar para Portugal.
Contratempo
Após ter analisado a sua caixa de mensagens, notou que possuía uma mensagem não lida. Abriu, e emocionou-se ao ler porque a mesma se referia a um curso, no qual, há muito, tanto desejava ingressar. Ao ler a mensagem com mais cuidado viu que possuía todos os requisitos para poder conseguir a sua legalização.
Depois de uma noite passada em reflexão na cama, decidiu consultar todos os seus documentos, ver a probabilidade de conseguir através das hipóteses dadas o que o país lhe poderia oferecer, e fixou-se no objectivo de conseguir o visto de permanência para concretizar o seu sonho de tirar o curso que sempre desejou.
Pela manhã, saiu do prédio, andou em direção à paragem do autocarro. Quando chegou, entrou e fez o percurso até ao primeiro banco que encontrou. Chovia, as gotas de chuva batiam violentamente no vidro da janela do autocarro, colocou os auscultadores nos ouvidos, e, ao ouvir uma das suas músicas preferidas, acalmou-se. Quando chegou à paragem pretendida, deixou o autocarro e dirigiu-se ao edifício que, desde sempre, o apavorava, o do “Serviço de Estrangeiros e Fronteiras” – de facto, ali as coisas nunca eram fáceis. Parou em frente do mesmo e meditando retirou os auscultadores dos ouvidos e guardou-os; entrou e prosseguiu até ao balcão para recolher informações sobre as hipóteses de poder conseguir um visto de permanência como estudante. - Como posso conseguir a minha legalização? – questionou Diego à funcionaria de serviço no SEF. Dirigindo-se ainda à funcionária, acrescentou ansioso: - O que eu quero é conseguir o visto que me faculte o acesso ao curso que eu tanto quero. - Tire a