Conto Acupuntura
Conto
Dança da acupuntura.
Em uma clínica de acupuntura, cuja dona era uma biomédica acupunturista, chamada Zuleide, um jovem estudante de biomedicina, Gilês, começou um estágio, mas com ele vieram complicações.
Na entrevista, Gilês não foi totalmente sincero, dizendo à contratante que ele já tinha prática na acupuntura. Sendo assim, Zuleide lhe confiou a vaga e parte dos atendimentos, já que estava com problemas a resolver e não teria tempo para atender todos os seus clientes agendados.
Um boiadeiro muito rico e investidor da clínica chegou se queixando de dores, e que não poderia tomar medicamentos. Como a biomédica tinha assuntos a resolver, deixou o atendimento para o estagiário. O único problema seria como ele realizaria o procedimento.
O cliente já estava à espera da sessão, mas Gilês não fazia ideia de como prosseguir. Vendo a impaciência do boiadeiro, o jovem resolveu improvisar: colocou música oriental, usou iluminação colorida, aromatizantes, incensos e até mesmo dançou.
O boiadeiro já estava nervoso, e considerou a atitude de Gilês uma tremenda ofensa, ameaçando cortar o seu patrocínio, além de processar o estabelecimento. Quando estava prestes a partir, eis que chega Zuleide, que fica constrangida com a situação e consegue resolvê-la, realizando o devido atendimento do boiadeiro.
No dia seguinte, Zuleide chamou Gilês para uma conversa. Ambos chegaram à conclusão de que suas atitudes não foram profissionais: ele por omitir o fato de que não tinha prática na acupuntura, e ela por confiar um atendimento a um estagiário, sem observar sua prática e ética profissional.
Ao fim da conversa eles continuaram com a experiência de estágio, com total responsabilidade, profissionalismo e ética.