contextualização e a interdisciplinaridade de acordo com o Documento PCN
Ádrila Thalliny da Silva Galindo
Quais caminhos apresentados no documento para a vivência das dinâmicas interativas no ensino de química que tem a contextualização e a interdisciplinaridade como eixos centrais?
A proposta de organização curricular do ensino médio por áreas contempla grupos de disciplinas cujo objeto de estudo permite promover ações interdisciplinares, abordagens complementares e transdiciplinares, pode ser considerado um avanço do pensamento educacional. Um olhar um pouco mais acurado mostra, no entanto, que isso não vai além de tratamentos periféricos, quase que para satisfazer eventuais curiosidades, sem esforço de tratar da dimensão ou do significado conceitual e, muito menos, de preocupação por uma abordagem referida no contexto real e tratamento interdisciplinar, com implicações que extrapolem os limites ali definidos. O diálogo entre as disciplinas é favorecido quando os professores dos diferentes componentes curriculares focam como objeto de estudos, o contexto real, as situações de vivencia dos alunos, os fenômenos naturais e artificiais, e as aplicações tecnológicas. A visão que o PCN expressa é de que as ciências que compõe a área têm em comum a investigação sobre a natureza e o desenvolvimentos tecnológico, e que é com elas que a escola, compartilhando e articulando linguagens e modelos que compõem cada cultura cientifica, estabelece mediações capazes de produzir os conhecimentos escolares, na inter-relação dinâmica de conceitos cotidianos e científicos diversificados, que incluem o universo cultural da ciência química, características comuns ás ciências que compõem a área permitem organizar e estruturar, de forma articulada, os temas sociais, os conceitos e os conteúdos associados á formação humano-social, na abordagem de situações reais facilitadoras de novas ações conjuntas. Com essa organização, espera-se que ocorra a apropriação de necessários conhecimentos disciplinares, intercomplementares e