contextualização socio
Sabendo isso, o autor diz que pode-se evitar o dilema inerente as abordagens tradicionais da sociolinguística, que enxerga os fenômenos sociais como generalizações de grupos isolados por critérios não-linguísticos (como classe, profissão, etnia, etc) e usam esses para explicar comportamentos individuais. O autor ainda, diz que espera encontrar um meio para lidar com o que se denomina de “fenômenos sociolinguísticos”, um meio que seja baseado em evidências de cooperação social e que não dependa da identificação de categorias sociais. Para isso, se estendem os métodos linguísticos tradicionais, à análise dos processos interativos pelos quais os participantes negociam as interpretações.
O autor inicialmente aborda no texto o problema do valor simbólico de variáveis linguísticos, para descobrir como essas contribuem para interpretação do que está sendo feito na interação comunicativa. Parte-se, então, do pressuposto de que uma elocução pode ser compreendida de várias maneiras, e que pessoas decidem interpretar uma elocução com base nas suas próprias definições do que está acontecendo no momento da interação (pessoas definem a interação em termos de um enquadre identificável e familiar). Ele ainda usa o termo “tipo de atividade” ou “atividade” para tratar da unidade básica de interação socialmente relevante em termos da qual o significado é avaliado.
O autor ainda diz que mesmo que estejamos tratando de uma ordenação estruturada de elementos da