problematização

Mesmo com muitos trabalhos e pesquisas feitas na área de ensino de física, hoje ainda verica-se que no cotidiano de sala de aula, os conteudos ainda são abordados de maneira fragmentada e descontextualizada.
As aulas são, ano a ano, dadas de forma quase que automática e a maioria são padronizadas dentro de um esquema de décadas, como se no processo de ensinar física houvesse a naturalização destes padrões. Este é o ensino tradicional de ciências, que dá a impressão que ela está finalizada e que a ciência ecerra-se ali.
Os documentos que organizam os curriculuns escolares propõem que o conteudo formal deve ter íntima relação com o conteudo informal, ou seja, o aprendiz deve ter uma educação para a vida (Dewey) e as matéias escolares devem se adequar às necessidades dos aprendizes (Piaget e Vygotsky).
Para tal, o uso da contextualização, interdisciplinaridade devem servir como ferramenta e a problematização como norte.
O estreitamento destas relações deve primeiro levar em consideração o que se entende por contextualizar. Segundo o trabalho de Elio Carlos Ricardo, a concepção a partir de alguns autores propõe a divisão em categorias: realidade, vida, vivência, mundo, cotidiano, trabalho, cidadania, contexto social, contexto histórico e cultural, conhecimento prévio e interdisciplinaridade.
Neste contexto, pode-se dar três perspectivas diferentes sobre a contextualização das ciências nas escolas chamados de didático, sócio-historico e epistemológico, respectivament. A primeira estaria associada ao cotidiano do aluno servindo como elemento motivador da aprendizagem. A segunda seria ligada ao sentido sócio-historico, no qual se abrange a participação da ciência, e suas tecnologias, histórico, social e culturalmente. Um terceiro enfoque relaciona as tranformações sofidas pelo saber até a forma como ele chega aospróprios alunos na sala de aula (Dylan Salmona Cecchi).
Pelos resultados da pesquisa de Elio, nos curriculuns oficiais há cerca de dez